Como consideram este Blog

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Cada um tem a sua alma gémea!!!


As mulheres mais belas de sempre






Ainda nos queixamos nós que somos feias. Bolas!!!!!
Eu sou linda de morrer :D
Misses perfeição 2008...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A Mamografia dos tempos modernos

Ao longo dos tempos, as coisas vão evoluindo... e as mamografias também. Isto é a mamografia dos tempos modernos!!! O "médico" é que é chunga como tudo!!!

Cada um com a sua pancada

Há pancadas para tudo, mas pronto...




O belo do cigarro!!!

Epá ainda vá que não vá uma pessoa ser viciada em tabaco, mas há outras que abusam (como este senhor). Ainda bem que não me crava nenhum cigarro!!!

Que Homens Preciosos!!!

Isto sim, é que são Homens páh!!! Com pêlo na venta e uma barriga jeitosa!!! O que lhes dá mais charme, são aqueles fios giríssimos que têm ao pescoço! Acho que dá um certo ar exótixo o fato-de-banho do macho que está ao centro!!! São uma autêntica preciosidade!!! Estes machos são o sonho de qualquer fêmea!!! Fonix!!!


Isto sim, é que é trabalhar em equipa!!!

A melhor onda humana!!!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura

Em 1997, a Assembleia Geral da ONU, por recomendação do Conselho Económico e Social proclamou 26 de Junho Dia Internacional das Nações Unidas de Apoio às Vítimas da Tortura (resolução 52/149 de 12 de Dezembro). O objectivo do Dia é eliminar a tortura e garantir a aplicação efectiva da Convenção de 1984 contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, que entrou em vigor a 26 de Junho de 1987.
O Protocolo Opcional à Convenção, adoptado em 2002, aponta para passos concretos para prevenir a tortura em esquadras de polícia, prisões e outros locais onde as pessoas são privadas da sua liberdade. Os estados que ratificam o Protocolo comprometem-se a permitir inspecções regulares e sem aviso próprio a lugares de detenção efectuadas por monitores internacionais. Comprometem-se também a criar instituições nacionais independentes para efectuar inspecções no seu território.
A Amnistia Internacional acredita que isto poderia contribuir para reduzir a tortura em todo o mundo. A experiência demonstra que as visitas a locais de detenção são uma das formas mais eficazes de prevenir a tortura e de melhorar as condições. " A Amnistia Internacional pede ajuda para a promoção da assinatura e ratificação do Protocolo Opcional à Convenção contra a Tortura e Outras Formas de Tratamento e Punição Cruéis, Desumanas e Degradantes, exigindo aos governos que assinem e ratifiquem o Protocolo.
O Dia Internacional de Apoio às Vítimas da Tortura chama a atenção para o sofrimento das vítimas de tortura, das suas famílias e comunidades, além de proporcionar uma oportunidade para reafirmarmos a nossa condenação colectiva da tortura e de todos os tratamentos cruéis, desumanos e degradantes
.
A proibição da tortura está profundamente enraizada. É absoluta e inequívoca. Aplica-se em todas as circunstâncias, quer em tempo de guerra quer em tempo de paz. Também não é permitida a tortura que se oculta por detrás de outros nomes: castigos cruéis e não habituais são inaceitáveis e ilícitos, independentemente dos nomes que lhes queiram atribuir. No entanto, este mal ainda persiste em demasiadas sociedades, sendo tolerado e até praticado pelos governos ou seus agentes. Lamentavelmente, a experiência mostra que tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes continuam a ser demasiado comuns, em demasiados países. Contudo, a proibição desses actos não é expressa em termos ambíguos, é total. Obriga todos os Estados a respeitá-la em todos os territórios sob sua jurisdição ou sob o seu efetivo controle. Aplica-se em todas as circunstâncis, em tempo de paz e em tempo de guerra. A tortura também não é permitida quando se lhe dá outro nome. Não se podem usar eufemismos para contornar deveres jurídicos.
A ONU foi fundada para reafirmar a fé na dignidade e valor da pessoa humana; para criar melhores condições de vida, num ambiente caracterizado por maior liberdade. Essa promessa será letra morta, se não fizermos desaparecer o flagelo da tortura da face da terra.
A tortura não é só a dor física, é também a dor psicológica grave que acarreta.

Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas



Anualmente a ONU, através do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) dá ênfase à Campanha Internacional de Prevenção às Drogas. A data foi definida pela Assembléia Geral da ONU através da Resolução 42/112 de 7 de Dezembro de 1987, implementando recomendação da Conferência Internacional sobre o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, realizada em 26 de Junho do mesmo ano, ocasião em que se aprovou o Plano Multidisciplinar Geral sobre Actividades Futuras de Luta contra o Abuso de Drogas.
A Organização das Nações Unidas decretou, em 1987, que o dia 26 de Junho passaria a ser comemorado como “Dia Internacional Contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas”, a fim de despertar a atenção pública para a problemática da droga que assume uma proporção dramática a nível mundial, levando as pessoas a conhecer os efeitos nefastos da toxicodependência, e incentivando-as a participarem e apoiarem conjuntamente o combate à droga.
Consumir drogas ou não é uma questão de opção – uma opção que deve ser feita com conhecimento de causa. No entanto, há demasiadas pessoas no mundo que estão mal informadas sobre os efeitos potencialmente devastadores das drogas. É por esta razão que necessitamos trabalhar em prol de uma educação melhor e de uma maior sensibilização, a fim de prevenir o abuso de drogas. Necessitamos de uma orientação mais sistemática por parte dos governos. Necessitamos de exemplos melhores de casos em que os efeitos nocivos do consumo de drogas não afetam apenas os indivíduos que as consomem, mas também outras pessoas. O apoio dos pais que se preocupam com os filhos e os ouvem tem-se revelado um dos mais importants factores de protecção contra o uso indevido de drogas. Mas, em relação aos milhares de jovens de todo o mundo que não têm a sorte de contar com um meio familiar que os apoie, todos temos uma responsabilidade especial. Precisamos levar as pessoas a compreenderem que as drogas são ilegais porque são um problema; não são um problema por serem ilegais. A droga causa problemas de saúde e mentais. Quando causam dependência, podem trazer sofrimento para os que as consomem e para as pessoas com quem eles convivem habitualmente. Quando consumidas via intravenosa, podem contribuir para a propagação de doenças mortíferas, especialmente o HIV/AIDS (VIH/SIDA). Quando produzem os seus efeitos devastadores, não respeitam limites de classe social, raça ou ocupação, nem limites geográficos.
Milhões de pessoas, no mundo inteiro, são directamente afectadas pelo problema da droga: aqueles que a consomem e as suas famílias. A sua vida é abalada, perdem a saúde, interrompem os estudos ou perdem o emprego, provocam a ruptura da sua família. Os toxicodependentes, bem como os seus familiares e amigos, precisam de saber que há uma saída para o problema da droga e que é possível obter ajuda, sob diferentes formas, em função das necessidades e da situação de cada um.Estima-se que 200 milhões de pessoas, em todo o mundo, consumam drogas ilícitas. Isso representa 4,7% dos habitantes do planeta com mais de 14 anos.
O Gabinete das Nações Unidas para a Droga e a Criminalidade disponibiliza, no seu site (www.unodc.org), diversas ferramentas de informação sobre o tratamento da toxicodependência. Neste Dia Internacional de Luta contra o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, devemos examinar e tomar em consideração os dados extremamente convincentes sobre o tratamento da toxicodependentes e os seus resultados. Quando o tratamento resolve, todos ganhamos com isso.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Socrates encontrou solução para aumento dos combustiveis

Socrates como te admiro!!!

Queres empurrar também?

Seu grande malucoooooooo

Morena a bailarina

A loucura nos bailaricos da Azambuja. As vedetas são eu ( morena ), Paula, Paulo e Fonseca. Imagem de Carla

A vida às vezes dá-nos para estas coisas...

A operação do pai da loira


Pois é, o meu pai foi internado dia 24 de Junho no Hospital Curry Cabral, mas já se encontra bem e até deverá sair hoje. Andei bastante nervosa e preocupada, mas em príncipio o pior já passou. O meu pai foi desentupir 2 veias do coração, mas no próximo mês (Julho) vai ter de voltar ao hospital, para desentupir uma terceira veia do coração (sendo que foi utilizado um cateter que entrou pela virilha até ao coração) . O processo, propriamente dito, chama-se um cateterismo cardíaco (que foi o que fizeram ao meu pai). Mas FELIZMENTE já está tudo bem e logo já vou ter o meu paizito em casa. IUPI!!!!!!!!!!!!
O cateterismo cardíaco é um método de diagnóstico invasivo, pelo qual avaliamos a presença ou não de entupimentos nas artérias (veias) coronárias, além do funcionamento das válvulas e do músculo cardíaco. É um exame praticamente indolor, sob anestesia local. Para realizá-lo é necessário a introdução de um cateter num vaso sanguíneo para chegar ao coração. O cateter pode ser introduzido por uma artéria ou veia a partir da perna (virilha), do braço (ao nível do cotovelo) ou pelo punho. Depois o cateter avança até às veias coronárias.
Ou seja, o médico injectará através de uma pequena agulha um anestésico local, na área que vai ser utilizada. Há uma pequena sensação de ardor, seguida de adormecimento ao fim de alguns segundos. O médico faz um corte de 2 a 3 cm de largura, próximo à prega do cotovelo, do braço ou da virilha. Nesse corte é introduzido o cateter (2,7 mm de diâmetro e 1m de comprimento), que percorre o vaso até chegar ao coração. Pelo cateter é injectado um líquido de contraste radiológico, a base de iodo, que permite viualizar, por meio de um aparelho de raio-X, os vasos e as cavidades do coração. A passagem do cateter através das cavidades cardíacas pode provocar palpitações (batimentos rápidos do coração), mas é normal senti-las.
O cateterismo cardíaco é considerado um exame seguro e quase sem riscos. O risco do exame é habitualmente dado pelo risco e gravidade da doença cardíaca que está a ser diagnosticada.

A loira e a morena na Bike Tour da Ponte Vasco da Gama


1ª foto- Tocando nos separadores da ponte, marcando
assim a nossa presença!
2ª foto- A Loira e a Morena, pobres mas fashions,
olhando para o horizonte!

A morena e a loira ao pé das bicicletas tão bem arrumadas
na ponte! Claro só podia, fomos nós que fizemos!

As belas casas de banho da ponte. Uma pequena
maravilha!

1ª foto - As presidiárias dos CTT.
2ª foto- Um frio do caraças!

Sem dúvida, umas belas paisagens a que tivemos direito na ponte!

Esta é a melhor de todas! Um frio do caraças,
um sono dos diabos e a dormir nos cartões em
cima da ponte (não é para todos)!!!
Parecemos uma sem-abrigo, mas....
sempre fashions!!! Isto não é para todos dormir
em cima da ponte!!! A loira e a Morena sempre
no auge!!!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Bike Tour 2008

O meu fim de semana e o da Loira foi muito divertido. Fomos participar no Sábado passado na Bike Tour. A Bike Tour, para quem não sabe, é a travessia de bicicleta pela ponte Vasco da Gama. Participam na Bike Tour pessoas que concerteza não têm mais nada que fazer da vida e então levantam-se cedo ao Domingo para fazer a travessia que não tem finalidade nenhuma. Ainda por cima a inscrição são 60 euros o que não é brincadeira.
Enfim fomos nós e mais umas pessoas amigas sofrer porque somos pobres.
O Objectivo é descarregar 2 camiões cheios de bicicletas, apertar os celins e os volantes, alinha-las todas ao longo da ponte e colocar publicidade. Eu e a Loira alinhamos, pois não podíamos fazer esforços, poderia-se partir uma unha e seria chato. Após mais ou menos 3 horas de trabalho estava na hora de esperar pelo autocarro que nos vinha buscar. Isto eram 05:30 da manha. Fizeram-nos esperar até às 8 da manha, uma vergonha. Rapamos frio que se farta. Aproveito e deixo aqui a minha opinião de que estava tudo muito mal organizado este ano. Não nos levaram água nem comida, pagaram menos e quase às 8 da manhã mandaram-nos andar para apanhar o autocarro, ou seja este ano não passavam nos diferentes blocos para nos apanhar. Ainda andamos bem...
Mas claro que nem tudo é mau. Apesar da pobreza claro que tinha o seu Q de fashion, se não não tínhamos ido como é ÓBVIO. Fomos num autocarro particular, passamos por acessos restritos e o melhor de tudo dormimos em cima da ponte embrulhadas em papelões o que não é para todos. Ainda não temos fotos mas não se preocupem que elas vão ser publicados pela Loira.
Foi um máximo, para o ano há mais ;)

O craque da bola!!!

Isto sim é um verdadeiro craque da bola!!! Tem uma maneira um pouco diferente de apanhar a bola no final!!! Mas enfim!!!

Queres picocas?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

EU sei como poupar nos combustíveis

Pessoal aqui está uma boa maneira de não gastar tanto dinheiro em combustíveis.

As coisas que nós mulheres nunca vamos entender!!!!

Só mesmo os Homens........ Só podia!!!

O sofrimento e a coragem dos refugiados


Para milhares de pessoas que todos os anos se vêem forçadas a fugir de suas casas, e partir, levando apenas alguns dos seus bens, para salvar a vida, é apenas o início de um longo combate. Depois de terem escapado da perseguição ou da guerra e de terem encontrado um local seguro, os refugiados têm ainda de superar enormes dificuldades para obter aquilo que a maior parte de nós considera como adquirido – uma escola, um emprego, habitação e cuidados de saúde.
Na altura em que celebramos o Dia Mundial para os Refugiados, mais de metade dos refugiados dos quais o ACNUR se ocupa, em nível mundial, passaram mais de cinco anos no exílio. Este dia lembra-nos que temos a responsabilidade de manter viva a esperança de todos aqueles que mais dela necessitam, ou seja, os milhões de refugiados e deslocados que ainda vivem no exílio.
A maior parte de nós nunca tem de enfrentar, na sua vida quotidiana, o terror, o medo, o conflito e a perseguição que obrigaram milhões de refugiados em todo o mundo a fugirem. Esquecemos facilmente que, na sua maioria, os refugiados são pessoas como nós, que têm uma casa, uma família, um emprego e sonhos, e que são forçadas a tudo abandonar, na sua busca desesperada de segurança num meio desconhecido. Perante um futuro incerto, estas pessoas comuns têm de se armar de uma coragem extraordinária para sobreviver e para refazer a sua vida destruída.
Neste Dia Mundial dos Refugiados, rendemos homenagem ao espírito e à coragem dos milhões de refugiados no mundo. Muitos deles suportam enormes sofrimentos, sem perder a esperança, e encontram forças para superar o desespero e começar uma nova vida, apesar de tudo parecer estar contra eles. Podemos ser testemunhas da sua coragem, todos os dias, nos vastos campos de refugiados da Ásia e da África, onde famílias inteiras assistem a aulas para aprender novos ofícios, enquanto aguardam ansiosamente o dia em que poderão finalmente voltar para as suas casas e começar a refazer a sua vida e a reconstruir o seu país. Vemo-la no Afeganistão, em Angola, na Serra Leoa e em dezenas de outros países, onde milhões de refugiados regressam à sua pátria devastada pela guerra, com esperança no futuro. E vemo-la nas cidades, quer grandes quer pequenas, do mundo inteiro, onde os refugiados que não puderam voltar para os seus próprios países, insuflaram às comunidades que os acolheram uma nova vida e lhes trouxeram prosperidade e diversidade cultural.
Durante as últimas cinco décadas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) teve o dever e o privilégio de ajudar mais de 50 milhões de pessoas desenraizadas a refazerem a sua vida destruída. Hoje, em 115 países, entre os quais figuram alguns dos lugares mais difíceis e perigosos do mundo, o pessoal do ACNUR ajuda cerca de 17 milhões de refugiados e outras pessoas pessoas necessitadas. Na sua nobre tarefa, também dá mostras de coragem, uma coragem indubitavelmente inspirada pelas pessoas a quem prestam auxílio. Como disse um responsável do ACNUR no terreno, no meio de uma crise, se os refugiados, que perderam tudo, não perdem a esperança, como podemos perdê-la nós? Os jovens refugiados precisam de ajuda. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e outros organismos da ONU já fazem muito, por meio de programas educativos e de outros programas juvenis, para tornar as suas vidas mais realizadas, mais seguras e mais válidas. Mas, embora a ação humanitária possa ajudar a atenuar a dureza da sua existência, não pode ser um substituto de esforços sérios e continuados para encontrar soluções para os problemas que estão na origem da deslocação de populações.
Cada refugiado tem a sua história e cada perda é uma perda pessoal. Mas, neste Dia Mundial dos Refugiados, a coragem e perseverança de que dão provas, para superar a adversidade e construir um futuro melhor, devem ser uma fonte de inspiração para todos nós.

Dia Mundial do Refugiado


Foi estabelecido a dia 20 do mês de Junho de cada ano, a ser livremente comemorado em cada país conforme a sua legislação local, pelo ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados - Este organiza uma série de eventos sobre o tema durante toda a semana. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, com a sigla em português ACNUR e UNHCR em inglês, é um órgão das Nações Unidas. Criado por uma Resolução das Nações Unidas em 14 de Dezembro de 1950, tem como missão dar apoio e protecção a refugiados de todo o mundo. Sua sede é em Genebra, Suíça. Ele possui um mandato para proteger os refugiados e buscar soluções duradouras para os seus problemas. As principais soluções duradouras são repatriação voluntária, integração local e reassentamento em um terceiro país.
Em 1951, foi adoptada a Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951, fonte inspiradora do trabalho do ACNUR. Dessa forma, o ACNUR tem também um importante papel a desempenhar promovendo e velando pelo cumprimento, por parte dos Estados, da Convenção de 1951 e permitindo-lhes que ofereçam uma protecção adequada aos refugiados no seu território.
A Convenção de 1951 estabeleceu o "status" de refugiados e a documentação legal para que assim fosse considerado um refugiado, definindo sua obrigação legal em relação ao Estado.
Em 1967, foram removidas as restrições geográficas e temporais que havia, e esse protocolo unificou diversas resoluções a respeito.
Segundo a Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951 a definição oficial de refugiado é toda a pessoa que por causa de fundados temores de perseguição devido à sua raça, religião, nacionalidade, associação a determinado grupo social ou opinião política, encontra-se fora de seu país de origem e que, por causa dos ditos temores, não pode ou não quer regressar ao mesmo.
Este dia serve para chamar a atenção ao drama das vítimas de perseguição que são obrigadas a abandonar os seus lares e procurar refúgio em terras alheias.Conseguir asilo é uma tábua de salvação para estas pessoas perseguidas frequentemente fragilizadas e traumatizadas pela intolerância e o abuso.Apesar destas grandes provações, muitos refugiados demonstram uma grande vontade de sobreviver e eventualmente fazem contributos importantes tanto nas comunidades que os recebem como nas comunidades de origem quando conseguem regressar.No Dia Mundial do Refugiado vale a pena recordar e homenagear aqueles para quem a fuga é a única. Bem aventurados são os refugiados que encontram um pessoa de Consciência que os consiga proteger.
Por isso, a 20 de Junho de cada ano, por iniciativa do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, ACNUR, o mundo honra o valor, a resistência e a força dos refugiados. No dia Mundial dos Refugiados, milhares de organizações em centenas de países unem-se para fazer ouvir as dificuldades que passam os refugiados e as causas do seu exílio, como a sua determinação e vontade de sobreviver, para além dos contributos dados pelas comunidades de acolhimento. Frequentemente confundidos com emigrantes económicos, os refugiados não fogem dos seus países por motivos económicos, mas sim da perseguição, da ameaça de prisão e das ameaças às próprias vidas. Necessitam de um lugar seguro onde possam recuperar dos traumas mentais e físicos e reconstruir a esperança num futuro melhor. Todavia, a intolerância que frequentemente é a causa de fuga de muitos refugiados, está também presente em muitos dos países onde chegam, pelo que, em vez de encontrarem compreensão, encontram sentimentos de desconfiança e desprezo.
O Dia Mundial dos Refugiados deve fazer-nos lembrar que poderia ser um de nós a ter de abandonar o nosso país e procurar um tecto seguro no estrangeiro. Nesse sentido é nossa obrigação oferecer aos refugiados o mesmo acolhimento que esperaríamos encontrar para nós próprios. Neste dia deve ser também homenageado o esforço e a determinação dos refugiados, para onde quer que se dirijam, em levantarem-se das cinzas e começarem de novo na reconstrução das suas vidas.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

GAJA BOA COMÓ MILHO!!!!

Sim senhora, isto sim é uma gaja boa comó milho, o sonho de qualquer homem à face da terra. Babem-se ao ver estas imagens maravilhosas!!! Coisinha má linda do planeta e arredores!!!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Convenção de Combate à Desertificação


Neste Dia Mundial da Luta contra a Desertificação e a Seca, nós deveríamos preocuparmo-nos em preservar o nosso planeta, uma vez que vivemos nele e ele dá-nos o que nós mais precisamos. Mas como é habitual em tudo, o Homem só sabe destruir com a sua ganância e a mania do Poder!!! Segundo a Convenção das Nações Unidas, que proclamou este Dia Mundial, os dados apresentados são mesmo muito alarmantes. Aqui ficam alguns:

-> 250 milhões de pessoas são directamente afectadas;
-> 1 bilião de pessoas vivem em áreas em risco de desertificação, frequentemente em países pobres;
-> 3600 milhões de hectares, equivalentes a 70% das terras secas, estão afectadas pela desertificação;
-> 42 biliões de proveitos são perdidos todos os anos nas áreas afectadas;
-> 2/3 do continente Africano são constituídos por desertos e terras secas;
-> 135 milhões de pessoas estão em risco de imigração por causa da degradação dos territórios onde vivem;
-> 50% das guerras que houve em 1994 tiveram como causas factores ambientais nas terras secas.

Estes são apenas alguns dados da Convenção e são bastante preocupantes. Neste Dia Mundial, façamos esforços para enfrentar a desertificação e as alterações climáticas de forma enérgica e integrada, para alcançar o desenvolvimento sustentável para todos."

Dia Mundial da Luta Contra a Desertificação e a Seca

O Dia Mundial de Luta contra a Desertificação e a Seca, 17 de Junho, foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em 1994 (resolução 49/115). Precisamente nesse dia e ano, foi aprovada a Convenção das Nações Unidas sobre a Luta contra a Desertificação. Os Estados foram convidados a dedicar o Dia Mundial a sensibilizar a opinião pública para a necessidade de promover a cooperação internacional no domínio do combate à desertificação e aos efeitos da seca, e de aplicar a Convenção das Nações Unidas sobre a Desertificação.
Desertificação é o fenómeno que corresponde à transformação de uma área num deserto. Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, a desertificação é "a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas, resultante de vários factores, entre eles as variações climáticas e as actividades humanas".
A desertificação é actualmente considerada como um dos maiores e mais urgentes problemas com que se defrontam muitos países tropicais.Trata-se de um fenómeno de enormes repercussões, na medida em que quase um terço das terras do Globo estão desertas e cada vez o deserto avança mais, sem que se consiga inverter o processo. “E se tivermos em conta que são necessários mil anos para recuperar dez centímetros de solo, percebe-se porque estão os desertos a avançar. Devagar. Mas inexoravelmente”.Segundo o Programa das Nações Unidas para o ambiente (PNUA), a desertificação ameaça mais de 110 países do mundo, atinge 24 mil milhões de hectares de terra arável e afecta um quinto da população da Terra. Na África, a destruição da vegetação faz com que os desertos arenosos avancem progressivamente, “digerindo” as terras aráveis próximas. Calcula-se que o limite sul do Sara tenha avançado, nos últimos anos, mais de 100 km.Com a redução do espaço agrícola e a diminuição do rendimento da terra, acentua-se a fome e produzem-se os chamados refugiados ambientais: milhões de pessoas já foram obrigadas a deixar os locais onde vivem na América Latina, África e Ásia.
As principais causas da desertificação estão associadas ao uso inadequado do solo e da água, especialmente em actividades agropecuárias, na mineração, na irrigação mal planejada e no “desmatamento” indiscriminado. As monoculturas sem dúvida, são as principais causadoras de desertificação. Como consequências da desertificação ocorrem o abandono das terras por parte das populações mais pobres, surgindo migrações forçadas, causando o aumento da população das grandes cidades, o que também provoca mais desemprego, pobreza, exclusão, marginalidade, poluição e outros problemas sócio-ambientais urbanos. E as famílias que, mesmo com a desertificação, permanecem nos seus locais de origem, sofrem diminuição na qualidade e na expectativa de vida e o aumento da mortalidade infantil. A desertificação também causa a desestruturação das famílias, pois a queda na produção agrícola provoca a diminuição da renda e do consumo das populações locais. Também ocorre a desorganização dos mercados regionais e nacionais, o enfraquecimento do Estado e a instabilidade política. Nos dias de hoje quase um milhão e meio de pessoas no mundo sofrem directamente com a desertificação, sendo colocadas em situação de risco.
Precisamos renovar nosso compromisso de lutar colectivamente contra os factores da desertificação, cientes de que esta luta também resulta na prevenção de muitos outros problemas. Porque as riquezas da Terra não estão a serviço da edificação de um mundo no qual todos possam viver, mas estão colocadas a serviço das potências da exploração e da destruição. Precisamos, portanto, mudar nossa maneira de interagir com a natureza e mudar o modelo de socialização dos recursos naturais, preservando a integridade da natureza e a dignidade humana.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Morena again

Nós temos estado um bocadinho desleixadas com o blog.
Qual não é o meu espanto quando vejo que têm acontecido tantas coisas fantásticas no nosso País e nós, como boas comentadoras que somos, deixamos passar. Não temos perdão!!!
Vou começar claro pelo mais importante, aquilo que é manchete de jornais e abertura de todos os telejornais. Pois claro é o futebol!! Enquanto o País andou aí louco por causa da greve dos camionistas, a maioria só se preocupava em Portugal passar. Concordo em parte com a greve dos camionistas, alguém tem que fazer algo por este país que tende a cair cada vez mais. Julgamos muitos sectores como sendo fracos, com comentários como " Aí são camionistas coitados ", mas a verdade é que eles conseguem parar um país, são mais fortes do que aquilo que qualquer um de nós pensava. Por outro lado não concordo com a greve porque infelizmente começou a faltar por exemplo combustíveis para bombeiros e ambulâncias, não se brinca com vidas, para além dos apedrejamentos e camiões queimados.
Enfim, o que é certo é que esta greve no meu ponto de vista não deu em nada. O " Português " é assim, contenta-se com pouco.
Mudando para o assunto inicial cá estamos nós fortes no futebol. Passamos a fase de grupos e lá vamos nós para o patamar acima. Perdemos ontem com os Suíços mas eu percebo porquê. Eles taditos ainda não tinham ganho nenhum jogo e eram a equipa de casa... não era necessário colocarem um árbitro Austríaco, nós deixamos eles ganharem ;)
E termino referindo que os Santos Populares foram a loucura, não vi as marchas, mas aquelas ruas cheias, aquele convívio, o vinho e as sardinhas pela rua... hummmm das melhores coisas que existem. Lisboa será sempre menina e moça!

Morena com coisas pindericas

Olá a todos meus queridos leitores. Cá estou hoje para vos ensinar a perceber quando estão apaixonados. Hoje estou muito sentimentalista e pinderica, por isso aqui vai.

Quando encontrares alguém e esse alguém fizer o teu coração parar por alguns segundos, presta atenção: pode ser a pessoa mais importante da tua vida.
Se os vossos olhares se cruzarem e nesse momento ouver um brilho intenso de ambas as partes, cuidado: pode ser a pessoa que estás a espera desde sempre.
Se o toque dos vossos lábios for intenso, apaixonante e os olhos se encherem de àgua ( ficarem húmidos uiiiiii ) é pahhh: existe algo especial entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de estar junto a ela aperta-te o coração, então prepara-te: estás apaixonada/o.
É o AMORRRRRRRRRRRRR
Foste atingida/o!!!! Agora olha, siguratiiiii!!!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Monumentos e Gastronomia dos Santos Populares





São dois, em especial, os principais monumentos que Lisboa mandou erigir em memória do seu santo adoptivo: a estátua e a igreja. A estátua é uma das mais importantes da vasta estatuária da capital portuguesa. Edificada numa das mais cosmopolitas artérias da cidade de Lisboa, a avenida de Roma, ela pontifica na rotunda com a avenida da Igreja, num dos bairros mais tradicionais de equilibrados da cidade, o de Alvalade. Quanto à igreja, é de origem tardo-barroca, construída no local onde, segundo a tradição, residiu Santo António. Em 1431, existia no local um modesto culto a Santo António, tendo D. João II mandado edificar um novo e sumptuoso templo, que veio a ser destruído pelo terramoto de 1755. A reconstrução inicia-se em Agosto de 1767, demolindo-se a capela-mor, que havia ficado de pé, e recuperando-se a cripta, onde se diz ter nascido o Santo. Obra do arquitecto Mateus Vicente e de Carvalho Negreiros, a igreja é um templo de nave única e dois altares. Monumento Nacional, a Igreja de Santo António foi restaurada pela Câmara Municipal em 1995, a tempo da celebração dos 850 anos do nascimento do Santo.

Na festa de SantoAntónio, a gastronomia é tão importante como a religiosidade que lhe está associada. As sardinhas assadas e o caldo verde são a ementa desta festividade.

Depois destes grandes esclarecimentos, não restam dúvidas a tudo o que está associado a este dia de festividade.

Tradições, Lendas e Festividades


O mês de Junho é, em Portugal, o mês dos Santos Populares. S. João, S. Pedro e, claro, S. António, em Lisboa. A 13 de Junho, a cidade pára. Na véspera, a cidade dançou, divertiu-se, leu pregões, cheirou mangericos, comeu sardinha assada. Lisboa orgulha-se do seu santo e da tradição. São os bairros mais populares os que mais importância dão ao seu santo. É aí que a velha Olissipo se afirma, que a tradição enobrece. Nos largos onde desembocam as pequenas vielas e as íngremes escadarias, nascem esplanadas com sardinha assada, fitas coloridas e música de arraial. É um dos lados mais pitorescos de Lisboa, à noite, onde velhos e novos se juntam em alegre paródia. Os primeiros brindando à tradição; os segundos, porque qualquer razão é boa para brindar e dançar. Segundo as escrituras, S. António e S. Pedro e S. João viveram vidas santas, o que não impediu o povo de associar as suas imagens à folia dos meses de Verão. Estas três figuras simbolizam, de alguma forma, a aproximação entre o sagrado e o pagão.A razão para esta associação permanece ainda hoje um mistério. Santo António foi um franciscano exemplar, tido como protector dos marinheiros, leiteiros, pobres, moças casadouras e curador de infertilidades. São João foi um percursor do Cristianismo e São Pedro foi discípulo de Jesus.Daí ao povo começar a chamar-lhes "santos casamenteiros" foi um passo. O facto de serem celebrados no Verão - uma altura encarada como de grande fecundidade da terra e das mulheres - constitui mais uma achega para adensar o mito. Uma das lendas que mais se associa a Santo António, reza que uma rapariga, farta de rezar e esperar que o Santo ouvisse as suas preces, atirou a sua imagem pela janela fora. A estatueta bateu na cabeça de um rico homem, que logo se apaixonou e casou com ela. A partir desse momento, o Santo Casamenteiro não teve mais descanso a atender os pedidos que lhe são dirigidos. O Santo António é também, talvez devido aos seus dotes de oratória, o advogado das causas perdidas e o que nos ajuda a encontrar objectos perdidos de grande valor.


As noivas de Santo António


A iniciativa começou por presentear, em 1958, 60 casais, todos jovens, entre os 18 e os 30 anos, provenientes de famílias carenciadas de Lisboa, decorrendo as cerimónias dos casamentos – só católicos - na Sé Catedral de Lisboa. Cada casal só levava consigo como convidados os respectivos pais e padrinhos. Depois de uma fotografia de conjunto nos degraus da catedral de Lisboa, os noivos, caminhando sobre uma passadeira vermelha, atravessava o largo da Sé e ia depositar o ramo de flores junto da imagem do Santo António, num dos altares da igreja fronteiriça com o mesmo nome. Nesse tempo, eram escolhidas quatro firmas e cada uma apresentava 15 fotógrafos, ficando um por casal. Depois, funcionava-se por poules. As firmas, que disputavam acerrimamente a oportunidade de mostrarem o seu valor, disponibilizavam por norma algumas máquinas fotográficas para serem sorteadas entre os casais, oferecendo no final algumas fotos aos noivos para o seu álbum. Os noivos eram conduzidos em cortejo nos populares “carochas” (todos iguais) que a Guérin punha à disposição da Câmara. Aliás, antes de se realizarem os casamentos, alguns dos carros que iriam transportar os casais ficavam em exposição no stand daquela empresa, no início da Avenida da Liberdade, junto ao Cinema Condes, bem como alguns dos vestidos de noiva. Era uma atracção para a população.Após os casamentos, o cortejo costumava passar pelas ruas da Conceição e do Ouro, seguindo pelo Terreiro do Paço e Ribeira das Naus até ao Cais do Sodré e Avenida 24 de Julho, Calvário, Junqueira, Calçada da Ajuda e Monsanto, até ao Restaurante Montes Claros, onde era servido sempre o animado copo-d’água e se faziam as fotos de casamento no ambiente bucólico ali existente.
Com tal história, pois, não espanta que o Santo António de Lisboa tivesse servido de pólo central de uma iniciativa que começou, nos anos 50 (em 1958), e que reunia no dia do padroeiro da cidade uma série de casais para se unirem pelo matrimónio.A ideia partiu do jornalista Augusto Cortês Pinto, que foi também vereador da Câmara Municipal de Lisboa e cuja tese defendia que o tradicional culto lisboeta a Santo António deveria ser aproveitado também como “valor turístico”. Um casamento com esplendor para um grande número de noivos na Igreja de Santo António seria, assim, uma forma de atrair as pessoas ao local, proporcionando-lhes um espectáculo de grande impacte e, simultaneamente, um dia inolvidável para os casais, bem como para os comerciantes da zona, é claro.Tal como acontece nos dias de hoje, a inscrição era muito disputada. A grande motivação, está de ver, era a garantia de um enxoval completo, o vestido de noiva e o fato para o noivo, as alianças, mobílias, roupas de cama e atoalhados, electrodomésticos e outras prendas pessoais e para o lar. Tudo oferecido pelos comerciantes das redondezas e mesmo de todo o País, que, por este meio, arrebatavam uma importante e muito oportuna publicidade.
Concluindo, os “Casamentos de Santo António” são uma tradição muito antiga na nossa Cidade. Aquilo que começou por ser uma iniciativa do extinto jornal Diário Popular, ao começar por organizar este evento em 1958, contou desde cedo com o apoio incondicional do município tornando-o um acontecimento incontornável, inserido nas populares festas da Cidade. Tal como hoje pretendia-se, desta forma, materializar a fama casamenteira de Santo António, o santo casamenteiro e padroeiro da cidade e uma das suas figuras mais carismáticas.Durante muitos anos organizou-se este evento, pensando nos jovens casais com mais débeis recursos económicos e a quem a cidade ajudava no seu início de vida em comum. Viria a ser interrompido em 1974, no auge das grandes transformações sociais, económicas e políticas que o país atravessou, recomeçando novamente em 1997, sob a égide da Câmara Municipal de Lisboa e sem mudar uma vírgula à sua intenção original. Ajudar todos aqueles mais desfavorecidos que, estando disponíveis para unir as suas vidas, escolhem esta data tão importante para a cidade para o fazer. Dada a grandiosidade e complexidade que a organização de um evento deste género possui, o município procura anualmente o inestimável apoio da sociedade civil e de alguns órgãos de comunicação social, sem o qual dificilmente se poderia concretizar. É aí que reside grande parte do sucesso desta iniciativa dada a vontade e disponibilidade demonstrada pela sociedade civil lisboeta no apoio, através das mais variadas formas, à sua concretização.Esta é uma daquelas iniciativas que não pretendemos abandonar. É uma marca na cultura e na identidade dos lisboetas e representa uma oportunidade única para alguns dos jovens que escolhem esta data para contrair matrimónio. É por isso uma tradição a preservar.

Quem é Santo António?


O Santo de LisboaPara falar verdade, o santo padroeiro de Lisboa é São Vicente. Mas, no coração dos lisboetas, é Santo António quem mais ordena. Ele é o santo casamenteiro, sempre associado à cidade que o viu nascer. Que importa, afinal, se passou os últimos anos da sua vida em Pádua. Para nós, Santo António... é o Santo de Lisboa.Fernando Bulhão nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195. Quem? Fernando Bulhão, de seu nome, ou Santo António como ficou imortalizado para sempre na história da capital portuguesa. Apesar de S. Vicente ser o santo padroeiro de Lisboa, foi Santo António que conquistou o coração dos lisboetas, que lhe dedicam todos os anos o dia 13 de Junho, feriado municipal. Voltemos então ao início da história. Francisco Bulhão nasceu em Lisboa, provavelmente a 15 de Agosto de 1195, numa casa onde mais tarde se ergueu a igreja em sua honra. Os primeiros estudos foram feitos na Sé de Lisboa, ingressando na vida religiosa em S. Vicente de Fora, deslocando-se posteriormente para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde é ordenado sacerdote. Diz a tradição que Fernando tinha uma memória fora do comum, sabendo de cor não só as Escrituras Sagradas como também a vida dos Santos Padres. Tornando-se frade franciscano e recolhendo-se como Eremita nos Olivais, troca o nome para António em 1220. É então por essa altura que viaja para Marrocos, onde foi atacado por pestilência aquando da sua chegada. Passado um ano, quando regressava de barco a Portugal, uma forte tempestade arrastou-o para Itália, onde o destino haveria de o prender. São Francisco convoca-o em 1221 para o Capítulo Geral da ordem, ali revela os seus talentos de orador a pregar perante os seus confrades. Foi convidado a ensinar teologia nas escolas franciscanas de Bolonha, Montpellier e Toulouse, e é nomeado ministro provincial no Norte da Itália, em 1227. Prossegue a sua carreira académica em Pádua, cidade onde viria a morrer em 1231. É proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII, em 1946, que o considera "exímio teólogo e insigne mestre e matérias de ascética e mística".
Disputado por Pádua e por Lisboa, o Doutor da Igreja, como foi reconhecido pelo Papa Pio XII, transformou-se no santo mais popular da capital portuguesa, figurando ao lado do patrono oficial da cidade, S. Vicente. Conhecido em Itália apenas como O Santo, para os portugueses e muito especialmente para os alfacinhas, ele é o Santo António de Lisboa, vulgo o santo casamenteiro. Protector dos namorados e conciliador de arrufos, é sob a sua benção que, este ano, uma vez mais, 16 casais vão dar o nó, nos Casamentos de Santo António.Santo António é, sem dúvida, um símbolo fantástico do coração do povo. Não se sabe bem porquê, mas o certo é que o franciscano se tornou para as gentes portuguesas num milagreiro infalível, “uma espécie de remédio para tudo”, conforme o caracterizou o conhecido olisipógrafo Appio Sottomayor, numa das muitas crónicas que publicou no nosso jornal sobre o mais popular dos santos populares.
E então os lisboetas, esses, entronizaram o santo, na verdadeira acepção da palavra, e colocaram-no em nichos um pouco por todo o bairro da Sé, onde Fernando/António nasceu há 804 anos. Isto para não falar mesmo dos tronos de Santo António, que se espalham pelos portais das estreitas ruelas da Sé, do Castelo e de Alfama, durante as festas populares da cidade, qual deles o mais rico e o mais sui generis, e que constituem um tributo ao santo da cidade.Não há alfacinha que não tenha alguma vez invocado os favores deste Doutor da Igreja, que o povo virou um fradinho jovial e brincalhão. “Daí ter nascido a ideia do moço que se escondia, à noitinha, perto das fontes, para assustar as raparigas, aparecendo-lhes de surpresa e fazendo com que algumas quebrassem as bilhas transportadas, tendo assim depois oportunidade de milagrosamente as consertar”, como conta Appio Sottomayor, interrogando-se sobre a veracidade destes ditos, que, naturalmente, serão uma lenda inofensiva.
A fama do jovem frade milagreiro depressa alastrou pelo País, mas então mais como protector de namorados e muito especialmente, como casamenteiro.Numa sociedade mais fechada e muito menos alfabetizada era difícil, nessa altura, aos enamorados manifestarem abertamente os seus sentimentos. Daí que as raparigas, nestes casos sempre mais expeditas e devotas, recorressem com frequência ao santo do seu coração para encontrar namorado.Para além das rezas e promessas que lhe faziam, as jovens chegavam mesmo a escrever-lhe um bilhete para que ele intercedesse no sentido de poderem vislumbrar a sua alma gémea. Quantas vezes se atreviam a escrever o nome do eleito, a ver se a tarefa do santinho ficaria mais facilitada...Junto da Igreja de Santo, à Sé, até foi instituído, com um oportuno sentido comercial uma espécie de escritório para quem não soubesse redigir as suas missivas. Reza a história, citada por Appio Sottomayor, que “um estabelecimento das imediações dispunha de escrivão privativo para atender as pretendentes e redigir as súplicas, a troco de algum metal...”.
Conta-se ainda que os insistentes pedidos românticos não podiam ficar sem resposta por muito tempo, que logo não se excedessem sevícias sobre as imagens do santo, indo ao ponto de lhes cortar a cabeça, caso a questão se arrastasse e não houvesse solução à vista.Aliás, era costume virar as imagens e os quadros ao contrário até que fossem satisfeitos os desejos das enamoradas. E havia também quem lançasse às águas do Tejo uma imagem de Santo António, na altura em que era feito o pedido. Superstições...De padroeiro dos enamorados e casamenteiro, o santo passou também por ser um excelente conciliador de arrufos. Muitas mulheres casadas se lhe dirigiam a fim de fazer voltar ao seu seio os maridos infiéis e muitas ainda solteiras procuravam segurar os noivos indecisos. A identificação de Santo António com Portugal sempre foi intensa. No século XIII, por exemplo, Santo António já era patrono de cerca de quarenta igrejas do nosso País. Não se sabe quando começou o culto alfacinha por Santo António, mas diz a lenda que no exacto momento em que Gregório IX procedia em Espoleto à canonização do Santo, os sinos tocavam a rebate em Lisboa. Estávamos a 30 de Maio de 1232 e esse episódio é apontado como algo de sobrenatural, tendo o povo português tomado Santo António para si como o Santo Nacional. O curioso é que ao longo dos anos, Santo António aparece moldado aos diferentes interesses dos portugueses. Ou seja, o santo é só um, as atribuições é que mudam. Por isso, por todo o País, é usual encontrar Santo António como protector da cidade, das casas e das famílias, advogado das almas do purgatório, advogado dos bons casamentos, protector dos animais, ou dos náufragos, etc. Lisboa é, de longe, a cidade que recorre mais ao "seu" Santo António. São várias as leitarias, farmácias, drogarias e outros estabelecimentos comerciais que evocam a entidade divina como forma de apadrinhar o negócio. A devoção é tanta que o Museu Antoniano de Lisboa foi construído ao lado da igreja de Santo António, a convidar a uma visita prolongada pela arte popular.

Marchas Populares



As “Maias”, originaram as festas dos três Santos Populares, Santo António, S. João e S. Pedro.
Eram as “Maias” cantos litúrgicos dedicados no mês de Maio, à Virgem Maria, Porém, tendo-se adulterado o seu carácter religioso, com povo a fazer bailados nas ruas das cidades, forma consideradas pagãs e assim, foram proibidas no século XIV, por ordem de El-Rei Dom João I. O povo que sempre gostou de cantar e bailar, passou todavia, a celebrar outra festa, oriunda da benção dos primeiros frutos, em Quinta-Feira de Ascensão de Jesus Cristo: o “Dia da Espiga”, o povo vai aos campos para recolher, raminho de oliveira, rosmaninho, malmequer, papoila e trigo. Ainda hoje na «Quinta-Feira da Espiga», há esta tradição chegando a haver vendedores de rua a vender o “Raminho da Espiga” e que segundo a tradição é guardado em casa até ao ano seguinte.
Por meados do século XVIII, os franceses durante o período napoleónico, iniciaram a moda de dançar as marchas militares, realizavam em Junho para celebrar a tomada da Bastilha a que chamavam “marche aux falambeaux ” em que o povo desfilava com uns archotes acesos na mão.
Este costume foi adoptado pelos portugueses que lhes passaram a chamar “Marcha ao flambó" (portanto adaptação do termo francês), só que nós os portugueses substituímos os «archotes revolucionários dos franceses» por "balões de papel" e "fogo de artificio", que tinham sido costumes trazidos da China no século XVII, e que jà eram usados nos arraiais e feiras por todo o País, e assim as antigas danças e cantares de "Maio à Virgem Maria" que entretanto tinham sido proibidas foram transpostas para o mês de Junho, passando a celebrar-se as festas dos «Santos Populares», “Santo António, São João e São Pedro “.
Lisboa veste-se de cravos rubros que são esplendor em Junho festivo, de vasos com manjericos nas janelas, sendo costume colocar na copa do manjerico, um cravo encarnado com uma bandeirinha hasteada com uma quadra popular escrita.
As Marchas têm um ritmo diferente do Fado: mais cadenciado, mais vivo e de métrica poética menos uniforme, sempre enriquecida pelo «estribilho» , o refrão no Fado, mas arcos, balões, cravos manjericos, alcachofras, fogueiras e danças não deixam de ser motivos de inspiração para os letristas de Fado.
Os bairros que participam nas marchas são os seguintes: Alfama, Marvila, Graça, Carnide, Beato, Bica, Madragoa, Benfica, Ajuda, Lumiar, Bela Flor, Campolide, Mouraria, Castelo, São Vicente, Alcântara, Alto do Pina, Olivais, Bairro Alto e Santa Engrácia. O desfile realiza-se sempre na véspera do feriado de Lisboa,ou seja, dia 12 de Junho, sendo que os bairros desfilam pela Avenida da Liberdade, onde a melhor ganhará.