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quinta-feira, 3 de julho de 2008

3 de Julho - DIA NACIONAL DO VINHO (maravilha)

O vinho é uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva. O vinho possui uma longa história que remonta pelo menos a aproximadamente 6 000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos actuais territórios da Geórgia ou do Irão. Crê-se que o seu aparecimento na Europa terá ocorrido há aproximadamente 6 500 anos, nas actuais Bulgária ou Grécia e era muito comum na Grécia e Roma antigas. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioníso (por causa desta sua paixão pela cultura da uva, Dionísio após sua morte, passou a ser cultuado pelos gregos como sendo o deus do vinho) o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje o vinho tem um papel central em cerimónias religiosas cristãs e judaicas, como a Missa e Kiddush.
As evidências arqueológicas sugerem que a mais antiga produção de vinho teve lugar em vários locais da Geórgia e Irão, entre 6 000 e 5 000 a.C..
Desde o tempo dos romanos, pensava-se que o vinho (eventualmente misturado com ervas e minerais) tivesse também propriedades medicinais. Nesses tempos, não era invulgar dissolverem-se pérolas no vinho para conseguir mais saúde. Cleópatra criou a sua própria lenda ao prometer a Marco António que ela beberia o valor de uma província numa taça de vinho, após o que bebeu uma valiosa pérola com uma taça de vinho.
Durante a Idade Média, a Igreja Cristã era uma firme apoiante do vinho, o qual era necessário para a celebração da missa católica. Em locais como a Alemanha, a cerveja foi banida e considerada pagã e bárbara, enquanto que o consumo de vinho era visto como civilizado e como sinal de conversão. O vinho era proibido pelo Islão, mas após os primeiros avanços de Geber e outros químicos muçulmanos sobre a destilação do vinho, este passou a ter outros usos, incluindo cosméticos e medicinais. De facto, o cientista e filósofo persa do séc. X Al-Biruni, descreveu várias receitas em que o vinho era misturado com ervas, minerais e até mesmo gemas, com fins medicinais. O vinho era tão venerado e o seu efeito tão temido, que foram elaboradas teorias sobre qual seria a melhor gema para fabricar taças para contrariar os seus efeitos secundários considerados indesejáveis.
Os efeitos do vinho (e das bebidas alcoólicas em geral) sobre a saúde são objecto de intenso estudo. Nos E.U.A verificou-se um aumento considerável do consumo de vinho tinto durante a década de 1990, na sequência da publicação de várias notícias sobre o chamado paradoxo francês. Este último refere-se à menor incidência de doença coronária da França quando comparada com a existente nos E.U.A, apesar do consumo de quantidades elevadas de gorduras saturadas na dieta tradicional francesa. Os epidemiologistas suspeitam que esta diferença seja atribuível ao elevado consumo de vinhos pelos franceses, no entanto esta suspeita baseia-se em evidências científicas escassas.
Um estudo publicado em 2007 descobriu que tanto o vinho tinto como o vinho branco são agente antibacterianos eficazes contra estirpes de Streptococcus. É interessante notar que tradicionalmente em várias partes do mundo o vinho é usado para tratar feridas.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, vinho incluído, é causa de várias doenças, como a cirrose do fígado e o alcoolismo.
As 13 maiores nações produtoras de vinho são: Itália, França, Espanha, Austrália, Chile, os E.U.A, Alemanha, África do Sul, Portugal, Moldávia, Hungria, Croácia e Argentina.

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